Pais confiantes, Filhos seguros.

Quando abordamos a ‘Autoconfiança Parental’, estamos a considerar que a confiança que cada pai/mãe tem em si mesmo e nas suas competências parentais são fundamentais para transmitir confiança aos seus filhos.  Estamos da mesma forma, a realçar a importância da comunicação positiva, da empatia, flexibilidade e criatividade nos processos de tomada decisão e na transmissão de segurança (dificilmente aprendemos, confiamos e nos desenvolvemos positivamente se as nossas figuras de referencia não nos transmitirem segurança e credibilidade.)

Esta confiança parental é uma responsabilidade interna e individual, resultado do conhecimento que cada pai tem sobre si mesmo e do conhecimento que tem sobre o outro, ou seja, dos seus filhos.

A autoconfiança é uma das competências emocionais mais benéficas para o exercício da parentalidade consciente e que lhe permitirá:

  • Criar uma relação empática e única com os seus filhos;
  • Reconhecer a individualidade de cada um satisfazendo as suas necessidades internas;
  • Identificar diariamente aquilo que faz de positivo na sua pratica parental e aquilo que pode melhorar;
  • Ser um exemplo assertivo para os seus filhos, mostrando-lhes uma atitude positiva e construtiva perante a vida;
  • Compreender que as crianças querem (e precisam!) de  pais com boas qualidades e não de pais perfeitos;
  • Manifestar autocompaixão com os seus erros, inquietações e dúvidas naturais do exercício da parentalidade.

Acredito e sei que quanto mais os pais se sentem tranquilos, seguros e confiantes melhor será o desempenho das suas funções parentais. Deste modo, proponho que reflita sobre como se tem sentido enquanto pai/mãe e qual o nível de autoconfiança que possui (que pode estar fortemente ligada à sua autoconfiança enquanto ser individual).

Faça uma avaliação geral mas intencional do seu nível de autoconfiança enquanto pai/mãe, numa escala de 1 a 10:

Após identificar o seu nível de autoconfiança enquanto pai/mãe faça algumas questões a si mesma e reflita:

  • Consegue imaginar como se sentiria se atribuísse um 10?
  • O que faria de diferente comparativamente ao que faz agora?
  • O que está disposto a mudar em si para conseguir melhorar a sua autoconfiança parental?

Se tem dúvidas em relação a si e ao seu papel parental e gostaria de proceder a algumas transformações internas, a APEXA pode ajudá-lo através de Consultas de Aconselhamento Parental.

Até breve,
Marisela Agra
Psicóloga Clínica

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